Introdução
Uma landing page pode ser a diferença entre alguém apenas “espreitar” o teu site ou deixar os seus dados e tornar-se um cliente. No entanto, muitas empresas falham porque criam páginas confusas, lentas ou que simplesmente não dizem ao visitante o que fazer. Este guia vai mostrar-te como criar uma landing page clara, convincente e otimizada para converter — mesmo que não sejas designer ou guru de marketing.
Índice
- 1. O que é uma landing page e porque ela é essencial
- 2. Definir um objetivo único e claro
- 3. Estrutura ideal de uma landing page
- 4. Design e experiência do utilizador
- 5. Copywriting que converte
- 6. Imagens e elementos visuais de impacto
- 7. Chamadas para ação (CTA) poderosas
- 8. Prova social e confiança
- 9. Otimização para dispositivos móveis
- 10. Ferramentas e plugins WordPress para landing pages
- 11. Testes A/B e melhoria contínua
- 12. Erros comuns a evitar
- Conclusão
1. O que é uma landing page e porque ela é essencial
Antes de começares a construir a tua landing page, é importante perceberes o que ela realmente é — e porque é que toda a gente fala delas quando o assunto é conversão. Em poucas palavras, uma landing page é uma página criada com um único objetivo: fazer o visitante executar uma ação específica. Pode ser preencher um formulário, fazer uma compra, inscrever-se numa newsletter ou até descarregar um e-book. Não há distrações, menus complexos ou links desnecessários. Tudo está desenhado para conduzir o visitante diretamente para o próximo passo.
Imagina que entras numa loja onde cada corredor te aponta para direções diferentes: promoções de um lado, informações de outro, produtos misturados por todo o lado. Provavelmente vais perder o foco e sair sem comprar nada. Uma landing page é o oposto disso — é como se estivesses numa montra só com o produto certo, com as luzes todas apontadas para ele e com alguém ao teu lado a dizer: “É isto que procuras? Podes levar já, basta clicar aqui.”
Landing page vs. página inicial do site
Uma dúvida comum é: “Mas não posso usar a homepage do meu site como landing page?” A resposta é: raramente funciona. A tua página inicial serve para apresentar a tua marca, mostrar os vários produtos e serviços, contar a tua história. É um espaço “genérico”, porque quer mostrar um pouco de tudo. Já a landing page é focada, direta e criada para uma campanha ou oferta específica. É como se pegasses numa lupa e dissesses: “O que eu quero é que o visitante veja apenas isto.”
Por exemplo: se estás a fazer um anúncio pago no Facebook para um curso online, não faz sentido levar as pessoas para a página inicial do teu site, onde elas podem perder-se entre menus e links. Faz muito mais sentido enviá-las para uma página única, onde apenas falas desse curso e tens um botão claro para inscrição. A diferença na taxa de conversão pode ser brutal.
Porque as landing pages aumentam as conversões
Se há uma palavra-chave quando falamos de landing pages, é foco. Quando eliminas distrações e guias o visitante num caminho específico, aumentas a probabilidade de ele tomar a ação que queres. Vários estudos mostram que páginas simples e focadas convertem várias vezes mais do que páginas tradicionais cheias de links e informação.
Uma landing page eficaz elimina dúvidas e deixa claro:
- O que está a ser oferecido
- Qual o benefício principal para o visitante
- O que ele deve fazer a seguir (o CTA)
Por exemplo, pensa num e-book gratuito que serve como isco para captar leads. A landing page vai ter apenas a capa do e-book, um título chamativo, 2 ou 3 frases a explicar o valor do conteúdo e um formulário para deixar o email. Nada mais. Sem menus, sem rodapés cheios de links. E é exatamente por isso que funciona.
Quando deves usar uma landing page
Se queres que uma campanha tenha resultados claros, cria sempre uma landing page dedicada. Alguns exemplos práticos:
- Anúncios pagos (Google Ads, Facebook, Instagram)
- Lançamento de um novo produto ou serviço
- Ofertas especiais e descontos limitados
- Captura de emails para newsletter
- Webinars e eventos online
Quando o visitante chega à landing page, ele já vem com uma intenção (provavelmente porque clicou num anúncio ou link específico). A tua página só precisa de reforçar essa intenção e mostrar a ação a tomar.
O que torna uma landing page eficaz
Existem três elementos principais que definem se uma landing page é eficaz:
- Clareza: O visitante entende rapidamente do que se trata e o que ganha.
- Foco: Só há uma ação a tomar — sem confusão, sem alternativas.
- Confiança: A página transmite credibilidade, seja por design, prova social (testemunhos, avaliações), ou por marcas/parceiros reconhecidos.
Além disso, a velocidade da página conta — e muito. Se a tua landing page demorar mais de 3 segundos a carregar, podes perder metade dos visitantes. Vamos falar mais disso no capítulo de otimização, mas já deves ter isto em mente desde o início.
Exemplo real
Um cliente meu estava a promover um curso de fotografia. Antes, o link do anúncio levava para a homepage, com várias opções: “Serviços de fotografia”, “Workshops”, “Portfólio”… Resultado? Quase ninguém comprava o curso. Quando criámos uma landing page só para o curso, com título impactante, vídeo de apresentação e um botão claro “Quero inscrever-me”, as vendas aumentaram 4 vezes em apenas duas semanas. Isto mostra como o foco muda tudo.
Landing page no WordPress
Se usas WordPress, estás com sorte: é fácil criar landing pages personalizadas. Podes usar o Gutenberg com blocos pré-feitos ou recorrer a plugins específicos como o Elementor ou SeedProd. O importante é começares pelo conteúdo e estrutura, não pelo design. O design deve servir a mensagem — não o contrário.
Resumo rápido
Uma landing page é uma página de conversão, com um único objetivo. Funciona porque elimina distrações, dá clareza ao visitante e guia-o até ao CTA. No próximo capítulo, vamos falar sobre o primeiro passo para criar uma landing poderosa: definir um objetivo único e claro.
2. Definir um objetivo único e claro
Uma das maiores razões pelas quais muitas landing pages falham é simples: falta de foco. Tentam vender tudo ao mesmo tempo ou apresentam várias opções que confundem o visitante. A primeira regra para uma landing eficaz é ter um único objetivo. Um só. Nada de menus cheios, nada de “escolhe o que quiseres”. A tua página deve ser como um laser — apontada para uma ação específica.
Pensa assim: se o visitante tiver de tomar mais de uma decisão, há uma grande probabilidade de não tomar nenhuma. É como entrar num restaurante com um menu de 20 páginas e sentir que não sabes por onde começar. Numa landing page, o visitante deve olhar e perceber em segundos o que precisa de fazer.
Qual é o objetivo principal?
Antes de começares a desenhar, responde a esta pergunta: Qual é o único resultado que quero obter com esta página? Pode ser:
- Vender um produto ou serviço específico
- Captar contactos (leads) através de um formulário
- Conseguir inscrições num webinar ou evento
- Gerar downloads de um e-book ou guia gratuito
- Agendar uma chamada ou consulta
Se não consegues responder a esta pergunta em menos de 10 segundos, algo está mal definido.
O poder de uma só oferta
Uma landing page não é o local para apresentar tudo o que a tua empresa faz. O visitante que chega até ali tem um motivo específico — e tu precisas de reforçar esse motivo. Por exemplo, se crias uma campanha no Facebook Ads para um desconto num único produto, a tua landing deve ser toda sobre esse produto, sem links para outros.
Um erro comum é criar páginas com várias CTAs (chamadas para ação). “Inscreve-te no curso, segue-nos no Instagram, lê o blog, vê este vídeo…”. Isso só dilui a atenção do visitante. O ideal é um único CTA principal, repetido estrategicamente ao longo da página — mas sempre levando para a mesma ação.
Segmentação e intenção
Um objetivo claro também implica saber quem é o teu público. O que o visitante procura? Que problema ele quer resolver? Uma boa prática é criares personas (perfis fictícios de clientes ideais) para te ajudar a entender as dores, desejos e expectativas do teu público.
Por exemplo, se estás a vender um curso de fotografia para iniciantes, não adianta usar linguagem demasiado técnica. A tua landing deve falar de forma simples, focando no desejo dessas pessoas: aprender a tirar fotos incríveis com qualquer câmara, sem complicação. Tudo deve ser construído à volta desse objetivo.
Exemplo prático
Imagina que ofereces um software de faturação online. Qual o objetivo da landing? Se for captar leads para um teste gratuito, tudo na página deve apontar para isso. O título principal pode ser algo como “Experimenta 30 dias grátis e simplifica a tua faturação”. O texto de apoio deve reforçar os benefícios (poupar tempo, facilidade de uso), e o CTA deve ser claro: “Criar conta gratuita”. Nada de links para o blog ou outras páginas. Menos é mais.
Como definir o teu objetivo na prática
Segue estes passos simples:
- 1. Escolhe uma meta. Pode ser vendas, inscrições ou leads.
- 2. Elimina tudo o que não serve a meta. Menus, rodapés e links desnecessários devem desaparecer.
- 3. Usa métricas claras. Como vais medir se a landing teve sucesso? (Ex: número de cliques no CTA, número de formulários enviados).
Um truque simples é imaginar que tens de explicar a tua landing page a alguém em uma frase. Se disseres algo como: “Esta página serve para X” e X não estiver claro, volta à prancheta.
Micro-objetivos: ajudam ou atrapalham?
Às vezes, podes ter micro-objetivos complementares, como mostrar um vídeo de apresentação antes do CTA ou recolher um email em troca de um e-book. Isso pode funcionar desde que não desvie a atenção do objetivo principal. O vídeo, por exemplo, deve sempre levar a pessoa a clicar no botão de conversão.
Objetivo e copywriting
Quando tens um objetivo definido, a tua mensagem fica automaticamente mais clara. O título, subtítulo, descrição e CTA são criados de forma a levar o visitante de ponto A (curiosidade) para ponto B (ação). Vamos falar disso em detalhe no capítulo sobre copywriting, mas por agora fica esta ideia: cada palavra na página deve servir o objetivo principal.
Teste a clareza
Uma dica prática: mostra a tua landing a alguém que não esteja envolvido no projeto (amigo, colega). Pergunta-lhe: “Consegues dizer em 5 segundos o que tenho para oferecer e o que precisas de fazer?” Se a resposta for “não”, então tens de simplificar.
Resumo rápido
Uma landing page sem um objetivo único é como uma seta sem alvo. Para converter, precisas de saber exatamente o que queres do visitante e remover tudo o que não leva a essa ação. No próximo capítulo, vamos ver como construir a estrutura ideal de uma landing page — aquela que guia o visitante, passo a passo, até clicar no CTA.
3. Estrutura ideal de uma landing page
Agora que já sabes o que é uma landing page e como definir um objetivo único, está na hora de falar da estrutura. Uma landing eficaz não é feita ao acaso — existe uma ordem lógica para guiar o visitante do momento em que chega até ao clique final no CTA. Pensa na tua landing como um funil: cada secção serve para reduzir dúvidas e aumentar a vontade de agir.
Quando falamos de estrutura, estamos a falar de quais elementos devem aparecer, em que sequência e com que intenção. Não se trata de um “template fixo” (cada negócio tem as suas nuances), mas há um esqueleto que funciona na maioria dos casos. Vamos desmontá-lo.
1. Cabeçalho e título principal
O título é a primeira coisa que o visitante lê. Tem de ser direto, relevante e mostrar o benefício imediato. Não é altura para floreados ou frases vagas. Um bom título responde a uma pergunta simples: “O que ganho com isto?”.
Exemplo: em vez de “Curso de Fotografia”, escreve “Aprende a Tirar Fotos Profissionais em Apenas 30 Dias — Mesmo Que Sejas Principiante”.
Logo abaixo, um subtítulo pode dar mais contexto ou reforçar uma promessa. Por exemplo: “Domina as técnicas essenciais e transforma a tua forma de fotografar, com aulas práticas e exemplos reais.”
2. Secção de benefícios
Depois do título, deves mostrar rapidamente porque vale a pena continuar a ler. Aqui entram os benefícios, apresentados de forma clara e visual. Esquece características técnicas (“Curso com 10 módulos”); foca-te nos resultados que a pessoa terá: “Aprende a tirar fotos nítidas mesmo em ambientes escuros”, “Descobre truques para capturar momentos espontâneos sem perder qualidade”.
Podes usar bullets (
- ), mas sempre com uma introdução que dê contexto: “Aqui está o que vais ganhar com este curso:”
3. Imagem ou vídeo principal
Uma imagem vale mais do que mil palavras — desde que seja a imagem certa. Coloca uma foto que represente bem o teu produto/serviço, ou um vídeo curto que resuma a proposta. Vídeos aumentam as conversões porque transmitem emoção e confiança, mas atenção ao tempo de carregamento (usa compressão e plataformas rápidas como Vimeo ou YouTube).
4. Prova social
Nada convence mais do que ver outras pessoas a ter resultados. Aqui podes colocar testemunhos de clientes, logótipos de empresas que já usaram o teu produto, reviews com estrelas ou até números que mostrem impacto (“Mais de 500 alunos satisfeitos”).
Um bom testemunho é específico: em vez de “Gostei do curso”, algo como “Consegui aumentar as minhas vendas de fotografia em 30% após aplicar as técnicas do curso”.
5. Explicação do produto/serviço
Se for necessário, dedica uma secção para explicar o que a pessoa vai encontrar. Mas lembra-te: fala mais de benefícios do que de funcionalidades. Um bom truque é pensar sempre em “E isso significa que…”. Por exemplo: “10 módulos gravados” (característica) → “Isso significa que podes aprender ao teu ritmo, sem perder nada” (benefício).
6. Call to Action (CTA)
O CTA é o coração da página. Deve ser claro e visível desde o início. Não uses textos genéricos como “Enviar” ou “Clique aqui”. Usa frases orientadas para a ação e benefício: “Quero começar já”, “Quero o meu e-book gratuito”, “Inscrever-me agora”.
Dica: repete o CTA em vários pontos da página — no topo (acima da dobra), a meio e no final. Isso evita que a pessoa tenha de voltar atrás para agir.
7. Garantias e selos de confiança
Se vendes algo, incluir uma garantia (ex: “30 dias para pedir reembolso”) reduz o risco percebido e aumenta a confiança. Selos de segurança (SSL, métodos de pagamento) também ajudam.
8. FAQs (Perguntas frequentes)
Uma secção de FAQs é subestimada, mas poderosa. Muitas vezes o visitante está quase a converter mas tem uma dúvida final: “Será que funciona no meu caso?”, “E se eu não gostar?”. Antecipar essas perguntas e responder de forma clara pode aumentar muito as conversões.
9. Rodapé minimalista
Se precisares de rodapé, mantém-no simples: apenas dados essenciais (direitos de autor, links para política de privacidade). Evita menus ou links que tirem o visitante da página.
O poder da hierarquia visual
Não basta ter estes elementos — a forma como os apresentas conta tanto quanto o conteúdo. Usa uma hierarquia clara: títulos grandes, subtítulos menores, parágrafos curtos. Espaço em branco é o teu amigo, ajuda o visitante a respirar e focar-se no que importa.
Estrutura típica de uma landing page
Um exemplo de ordem que costuma funcionar bem:
- Título impactante + subtítulo
- Imagem/vídeo principal
- Benefícios claros
- Prova social (testemunhos)
- Explicação do produto/serviço
- Garantia e selos de confiança
- FAQ (opcional)
- CTA final
Exemplo real
Uma landing que fiz para um cliente de software tinha exatamente esta estrutura. Resultado? A taxa de conversão subiu de 3% para 12% num mês. O segredo não foi magia — foi apenas simplificar, organizar e dar destaque ao CTA certo.
Resumo rápido
Uma landing eficaz é como um roteiro bem escrito: guia o visitante sem distrações, mostrando a proposta de forma clara e com provas que inspiram confiança. No próximo capítulo vamos mergulhar no tema design e experiência do utilizador — porque mesmo com uma boa estrutura, um design confuso pode arruinar tudo.
4. Design e experiência do utilizador
Podes ter o melhor produto do mundo e um copy irresistível, mas se o design da tua landing page for confuso, a probabilidade de conversão cai drasticamente. O design é o que “segura” a atenção do visitante, transmite profissionalismo e facilita a navegação. Uma página bem desenhada faz o visitante sentir: “Isto é confiável, posso dar o meu email ou fazer a compra sem medo.”
Design não é apenas estética — é experiência. O objetivo é criar um ambiente onde o visitante se sente guiado naturalmente, sem ter de pensar demasiado. Tudo deve fluir, como se a página “conversasse” com ele a cada scroll.
Princípios básicos de um bom design
Há algumas regras universais que funcionam em quase todas as landing pages:
- Clareza acima de tudo: Se a tua página parece um carnaval de cores, banners e pop-ups, o visitante vai fugir. Usa cores de forma estratégica e mantém a hierarquia visual clara.
- Consistência: A fonte, os botões e os espaçamentos devem seguir um padrão. Nada de botões com cinco estilos diferentes.
- Foco no CTA: O botão de ação deve ser o elemento mais destacado da página. Cores contrastantes ajudam (mas sem exageros).
- Minimalismo: Menos é mais. Cada elemento deve ter uma função. Se não acrescenta valor, retira.
Hierarquia visual
Uma boa hierarquia visual guia o olhar do visitante exatamente para onde queres. Títulos grandes e impactantes, subtítulos menores, texto fácil de ler (nada de parágrafos enormes). Espaços em branco (ou “negative space”) criam respiro visual e dão destaque ao que importa.
Um truque: pensa em “zonas de atenção”. Quando alguém entra na página, para onde queres que ele olhe primeiro? Normalmente, o título principal e o CTA devem estar no topo, visíveis sem precisar de scroll (acima da dobra).
Psicologia das cores
As cores influenciam emoções e decisões. Não é coincidência que muitos botões de compra sejam verdes (cor associada a “seguir”, “avançar”) ou laranjas (cor de energia e ação). Mas atenção: não te prendas a regras rígidas. O mais importante é que o CTA se destaque do resto da página.
Dica: usa uma paleta de 2 a 3 cores principais. Por exemplo, fundo branco ou claro, texto em cinza/preto, e uma cor de destaque para CTAs. Isto cria um look limpo e profissional.
Tipografia
Evita fontes extravagantes ou difíceis de ler. A regra é: se a pessoa tem de “esforçar” os olhos, ela vai desistir. Usa no máximo duas fontes: uma para títulos e outra para corpo de texto. Tamanhos confortáveis (16px ou mais para texto), e espaçamento entre linhas (line-height) suficiente para facilitar a leitura.
Velocidade de carregamento
Um design bonito não vale nada se a página demora 10 segundos para abrir. Compressão de imagens, uso de fontes leves e otimização do código são essenciais. Ferramentas como Google PageSpeed Insights ajudam a ver onde podes melhorar.
Se usas WordPress, plugins como Smush (para imagens) e Autoptimize podem ser grandes aliados.
Design responsivo
Mais de 60% dos visitantes vão ver a tua página num telemóvel. O design deve ser responsivo — ou seja, adaptar-se a qualquer ecrã. Botões devem ser fáceis de clicar no mobile, textos legíveis sem zoom e imagens que não cortam o conteúdo.
Dica: testa a tua landing no telemóvel antes de publicar. Aquilo que parece ótimo no desktop pode estar desorganizado no mobile.
Elementos visuais e “scanabilidade”
O visitante não lê, ele escaneia a página. Por isso, usa elementos que quebrem o texto: títulos, bullets, ícones simples, imagens relevantes. Não exageres nos ícones, mas pequenos marcadores visuais podem guiar o olhar para as secções importantes.
Outro truque: usa “blocos” bem definidos. Em vez de um texto corrido enorme, divide a página em secções com espaço entre elas, quase como se fossem capítulos.
Exemplo prático
Uma landing que redesenhei para um cliente de consultoria tinha antes um layout pesado, com fundo escuro, texto pequeno e três CTAs diferentes. O redesign seguiu este princípio: fundo branco, títulos maiores, apenas um CTA (com cor verde forte) e testemunhos destacados com fotos reais. A conversão saltou de 5% para 14%. Pequenas mudanças, grande impacto.
Ferramentas para design
Se não és designer, não te preocupes. Construtores como o Elementor ou o próprio Gutenberg com blocos otimizados facilitam muito. Além disso, podes usar ferramentas como Canva para criar imagens simples e profissionais, sem complicação.
Evita estes erros
Alguns erros comuns em design de landing pages:
- Usar imagens de banco de dados muito genéricas (aquelas “stock photos” com pessoas falsas a sorrir para a câmara)
- Botões escondidos ou pouco visíveis
- Demasiadas animações ou efeitos que distraem
- Textos alinhados à esquerda com margens enormes (dificulta leitura)
- Design poluído com excesso de cores e fontes
Resumo rápido
Um bom design é invisível — o visitante quase nem repara porque tudo parece natural. O segredo é clareza, contraste no CTA, tipografia limpa, cores equilibradas e adaptação a mobile. No próximo capítulo vamos mergulhar no copywriting que converte, porque de nada serve um design bonito se as palavras não “vendem” a ação.
5. Copywriting que converte
Não importa se tens o design mais bonito do mundo — se as palavras não tocarem na dor, desejo ou curiosidade do visitante, não há conversão. O copywriting é a voz da tua landing page. É o que faz o visitante pensar: “Isto é exatamente o que eu preciso, onde clico para ter?”.
Copywriting não é escrever bonito, é escrever de forma persuasiva e clara. É guiar o visitante num percurso lógico e emocional até ele sentir que não há motivo para não agir. Vamos explorar como podes fazer isso mesmo que nunca tenhas estudado marketing.
Começa pela dor e pelo desejo
Uma boa copy começa com empatia. Mostra que entendes o problema do visitante e que tens a solução. Por exemplo, se vendes um curso de inglês, não comeces com “Curso online com 20 aulas gravadas”. Em vez disso, diz: “Cansado de estudar inglês há anos e ainda não conseguir falar com confiança? Este curso vai mudar isso em apenas 3 meses.”
Quando falas da dor do visitante (o que ele quer resolver) e logo depois do desejo (o que ele quer alcançar), estás a criar um vínculo emocional. Ele pensa: “Este site entende-me”.
Títulos matadores
O título é responsável por 80% do sucesso da tua landing. É ele que faz o visitante continuar a ler ou fechar a página. Algumas fórmulas de títulos que funcionam:
- “Como [resultado desejado] sem [obstáculo]” — Ex: “Como criar um site WordPress profissional sem saber programar”.
- “X passos para [resultado]” — Ex: “5 passos para duplicar as tuas vendas online”.
- “A solução rápida para [problema]” — Ex: “A solução rápida para acabar com dores nas costas ao trabalhar de casa”.
Se conseguires juntar um benefício claro + curiosidade, tens ouro.
Subtítulos que sustentam a promessa
O subtítulo deve complementar o título. Ele responde à pergunta: “Ok, mas como?”. Por exemplo, se o título é “Aprende a criar um site em 7 dias”, o subtítulo pode ser “Com um método simples, passo a passo, mesmo que nunca tenhas mexido em WordPress”.
Texto que guia
Depois do título e subtítulo, entra o corpo da tua copy. Este texto deve guiar o visitante numa sequência lógica: problema → solução → prova → ação. Evita parágrafos gigantes. Escreve como se estivesses a explicar a um amigo, sem termos técnicos desnecessários.
Benefícios vs. características
Um erro clássico é falar só das características (“10 módulos gravados”, “3 horas de vídeo”). O visitante quer saber o que isso faz por ele. Benefícios são a tradução das características para a linguagem do cliente. Por exemplo:
- Característica: “Curso com 10 módulos.”
- Benefício: “Aprende passo a passo, no teu ritmo, sem perder nada.”
Pensa sempre na frase “E isso significa que…”. Esta pergunta ajuda-te a transformar características em benefícios reais.
Prova social na copy
Inclui testemunhos com frases autênticas. Por exemplo: “Antes do curso, eu demorava horas a tentar criar uma página. Agora consigo fazer tudo em 30 minutos e já lancei o meu site.” Este tipo de depoimento vale mais do que qualquer argumento técnico.
CTAs persuasivas
O texto do botão (CTA) deve ser uma mini promessa. Em vez de “Enviar”, usa “Quero começar agora” ou “Quero o meu e-book gratuito”. Isto cria uma sensação de ação e propriedade.
Dica: coloca micro-textos perto do CTA para reduzir objeções. Por exemplo, abaixo do botão: “Não precisas de cartão de crédito” ou “Oferta válida até hoje”.
Storytelling: quando usar
Uma pequena história pode tornar a tua landing mais envolvente. Por exemplo, se vendes um curso que criaste após superar um desafio, conta isso de forma breve. Algo como: “Quando comecei, não sabia nada sobre fotografia. Passei meses a falhar até descobrir um método simples. Hoje, ensino isso a mais de 500 alunos.” Histórias despertam emoção e confiança.
Evita linguagem fraca
Frases como “Acreditamos que este produto pode ser bom” não funcionam. Mostra convicção: “Este produto vai ajudar-te a conseguir X em menos tempo.” Confiança transmite autoridade.
Estrutura de copy simples
Podes seguir este modelo:
- 1. Atenção: Título forte que chama a atenção.
- 2. Interesse: Subtítulo e primeiras linhas mostrando o problema.
- 3. Desejo: Benefícios claros, provas sociais, resultados.
- 4. Ação: CTA visível e persuasivo.
Teste a copy
O que funciona para uma audiência pode não funcionar para outra. Testa variações do título, CTA ou frases-chave. Uma pequena mudança, como trocar “Inscreve-te” por “Quero começar hoje”, pode aumentar as conversões em 20% ou mais.
Resumo rápido
Copywriting que converte fala a língua do visitante, mexe nas suas emoções e mostra o caminho para a ação de forma clara. Não é sobre escrever muito, é sobre escrever o que interessa. No próximo capítulo, vamos falar sobre imagens e elementos visuais de impacto — porque o visual certo pode multiplicar a força da tua copy.
6. Imagens e elementos visuais de impacto
As imagens e elementos visuais são os “atalhos” que levam o visitante a entender rapidamente a tua mensagem. Podem aumentar o tempo de permanência, despertar emoções e reforçar a confiança. Por outro lado, se forem mal escolhidos, podem gerar o efeito contrário: distrair, parecer artificiais ou tornar a página lenta. O segredo está em usar visuais que reforcem a tua proposta — nunca apenas para “encher espaço”.
Pensa assim: numa landing page, cada elemento deve trabalhar para a conversão. Se a imagem não acrescenta clareza ou emoção, é ruído. Vamos ver como escolher e usar imagens de forma estratégica.
Porquê as imagens são tão importantes?
O cérebro humano processa imagens 60.000 vezes mais rápido do que texto. Uma boa imagem pode, num segundo, transmitir o que levarias três parágrafos a explicar. Além disso, imagens despertam emoções — e a maioria das decisões de compra são emocionais.
Por exemplo, se vendes um curso de culinária, uma foto de alta qualidade de um prato apetitoso vai criar desejo imediato. O visitante pensa: “Quero fazer algo assim!”
O que faz uma imagem funcionar?
- Relevância: A imagem deve estar diretamente ligada ao produto ou serviço.
- Autenticidade: Imagens reais (mesmo que menos “perfeitas”) funcionam melhor que fotos genéricas de bancos de imagem.
- Qualidade: Fotos desfocadas ou pixelizadas transmitem falta de profissionalismo.
- Direcionamento visual: Usa imagens que “apontam” para o CTA (por exemplo, uma pessoa a olhar ou a apontar para o botão).
Imagens vs. stock photos
As “stock photos” (imagens de banco) podem ser úteis, mas são arriscadas. Muitas vezes parecem artificiais e não criam conexão com o visitante. Sempre que possível, usa fotos próprias — do teu produto, da tua equipa ou de clientes reais.
Se precisares mesmo de usar stock, procura imagens menos “batidas” em bancos como Unsplash ou Pexels. São gratuitos e têm opções com aspeto mais natural.
Vídeos curtos que convertem
Um vídeo de 30 a 90 segundos pode aumentar muito as conversões, especialmente se mostra o produto em ação ou inclui depoimentos. Mas atenção: vídeos longos ou de baixa qualidade podem ter o efeito contrário.
Boas práticas para vídeos na landing:
- Coloca legendas (muita gente vê sem som).
- Carrega em plataformas rápidas como Vimeo ou YouTube (embed no WordPress).
- Evita autoplay com som (pode irritar o visitante).
Ícones e elementos gráficos
Ícones são excelentes para destacar benefícios, funcionalidades ou etapas de um processo. Ajudam a quebrar o texto e tornam a página mais “scanável”. No entanto, menos é mais. Evita usar ícones de estilos diferentes ou em excesso, senão a página perde consistência visual.
Imagens que transmitem confiança
Uma boa prática é incluir fotos de pessoas reais: clientes, equipa, fundador. Rostos humanos criam conexão emocional e aumentam a credibilidade. Por exemplo, em vez de um logótipo frio na secção “Sobre nós”, uma foto da tua equipa sorridente com uma breve história cria proximidade.
Prova social em formato visual
Se tens depoimentos de clientes, coloca-os junto de uma foto ou logo da empresa. Isto torna o testemunho mais real e palpável. Por exemplo: “A nossa faturação duplicou após usar este serviço” acompanhado da foto do cliente e do nome da empresa é muito mais convincente do que apenas texto.
Otimizando imagens para não travar a página
Imagens pesadas são um dos principais motivos para uma landing page lenta — e isso pode matar as conversões. Cada segundo extra de carregamento pode reduzir as conversões em até 20%. Por isso:
- Usa formatos otimizados como WebP ou JPEG comprimido.
- Redimensiona imagens (não carregues fotos gigantes e espera que o site as “reduza”).
- Usa plugins como Smush ou Imagify para compressão automática.
Exemplo real
Numa landing para um software de gestão, substituímos imagens de banco genéricas (pessoas a sorrir para o computador) por screenshots reais da aplicação em uso e um vídeo curto de demonstração. O resultado? A taxa de conversão subiu 40% em apenas duas semanas. As pessoas querem ver o que vão realmente obter.
Dicas rápidas de escolha de imagens
- Evita imagens com muito texto (pioram a leitura e SEO).
- Usa fotos horizontais para cabeçalhos (adaptam-se melhor ao mobile).
- Se fores tu a tirar fotos, usa luz natural e enquadramentos simples.
Resumo rápido
Imagens e vídeos não estão lá só para “decorar” — são ferramentas de persuasão. Quanto mais autênticos e relevantes, melhor. No próximo capítulo, vamos falar sobre chamadas para ação (CTA) poderosas, que são o passo final para transformar visitantes em leads ou clientes.
7. Chamadas para ação (CTA) poderosas
Se a tua landing page fosse um filme, a chamada para ação (CTA) seria a cena final — aquela em que o protagonista decide o que vai fazer. Tudo o que mostras antes serve para levar o visitante até este momento. Uma CTA bem pensada pode duplicar ou até triplicar as conversões, enquanto uma fraca pode arruinar todo o esforço.
O CTA é muito mais do que um botão colorido. É a combinação de design, copy e posicionamento estratégico. Vamos ver como criar CTAs que fazem o visitante pensar: “É óbvio, vou clicar agora.”
O que torna uma CTA eficaz?
Uma CTA eficaz é clara, visível e irresistível. Não há espaço para ambiguidade — o visitante deve entender imediatamente o que vai acontecer ao clicar. Além disso, deve estar visualmente destacada, quase como um “farol” na página.
- Clareza: Usa frases diretas e simples, como “Quero o meu e-book gratuito” ou “Reservar agora”.
- Benefício imediato: Mostra o que a pessoa vai ganhar, não apenas o que vai fazer. Exemplo: “Começar o teste grátis” é melhor do que “Registar”.
- Urgência: Sempre que fizer sentido, adiciona um elemento de tempo (“Oferta válida até hoje” ou “Últimas vagas”).
Texto do botão: esquece o genérico
Palavras genéricas como “Enviar” ou “Clique aqui” já não funcionam. O texto do botão deve ser uma extensão da promessa. Aqui estão alguns exemplos de CTAs fortes:
- “Quero começar já”
- “Descarregar o guia gratuito”
- “Sim, quero aprender agora”
- “Experimentar 14 dias grátis”
Dica: usa a primeira pessoa (“Quero”, “Vou”) quando possível. Isso cria uma sensação de compromisso e decisão.
Design do botão
O botão deve ser impossível de ignorar. Isso não significa usar cores berrantes fora de contexto, mas sim escolher uma cor que contraste com o resto da página. Se o site for azul, um botão laranja ou verde pode destacar-se. O tamanho também importa: nem tão pequeno que passe despercebido, nem tão grande que pareça desproporcional.
Outra dica: adiciona espaço em branco à volta do botão para “respirar”. Isso ajuda a dar destaque visual.
Posicionamento estratégico
Não confies apenas num botão no final da página. O visitante pode não chegar lá. Por isso, coloca o CTA:
- No topo da página (acima da dobra), para os visitantes que já estão prontos para agir.
- No meio, após a apresentação dos benefícios.
- No final, como último convite à ação.
Este “repetir sem exagero” garante que, onde quer que a pessoa esteja, tem sempre uma oportunidade clara para converter.
Microtextos que aumentam a confiança
Adicionar microtextos junto ao CTA pode reduzir objeções. Por exemplo:
- “Não precisas de cartão de crédito.”
- “Cancelamento gratuito a qualquer momento.”
- “Garantia de devolução em 30 dias.”
Estes pequenos detalhes removem barreiras mentais e aumentam a sensação de segurança.
CTAs secundárias — usar ou evitar?
Em alguns casos, pode fazer sentido ter uma CTA secundária, como “Ver detalhes” ou “Saiba mais”, mas com cuidado. A página deve ter um CTA principal dominante. CTAs secundárias só devem existir se não desviam a atenção da ação principal.
Urgência e escassez
A urgência é uma ferramenta poderosa. Ofertas com limite de tempo ou vagas limitadas incentivam a ação rápida. Mas atenção: só uses urgência verdadeira. Nada de “Últimas 3 vagas” se isso não for real — o visitante sente quando é falso e a confiança evapora.
Um exemplo de urgência honesta: “Promoção válida até 31 de Julho” ou “Desconto exclusivo para os 50 primeiros inscritos”.
Exemplo real
Numa landing para um e-book, trocámos o CTA “Baixar agora” por “Quero o meu e-book gratuito” e colocámos um microtexto “Recebes imediatamente no email”. Resultado: a taxa de cliques aumentou 27%. Pequenas mudanças podem ter um impacto enorme.
Testes A/B com CTAs
Não há fórmula universal. O que funciona para um negócio pode não funcionar para outro. Por isso, testa versões diferentes do texto, cor e posicionamento do CTA. Ferramentas como Google Optimize ou Split Hero ajudam a ver qual versão converte mais.
Resumo rápido
A CTA é a “mão estendida” da tua landing page. Para ser eficaz, precisa de um texto que desperte ação, um design que se destaque e um posicionamento estratégico. No próximo capítulo, vamos explorar prova social e confiança — porque sem credibilidade, nem o melhor CTA vai resultar.
8. Prova social e confiança
Se há algo que convence uma pessoa a agir, é ver que outros já confiaram e obtiveram resultados. Este é o poder da prova social. Podes ter o melhor design, copy e CTA, mas se o visitante não sentir que a tua página é confiável, vai hesitar. E, na internet, a confiança é tudo.
Prova social significa mostrar que outras pessoas — iguais ao visitante — já experimentaram o teu produto ou serviço e estão satisfeitas. Isso elimina dúvidas, reduz riscos e acelera a decisão de conversão. Vamos ver como aplicar isso de forma estratégica na tua landing page.
Porquê a prova social funciona
Somos criaturas sociais. Antes de tomar uma decisão, tendemos a olhar para o que outras pessoas fizeram. É como escolher um restaurante: se um está vazio e outro cheio, provavelmente vais preferir o cheio, certo? A lógica aplica-se às landing pages.
Testemunhos, avaliações, números e logótipos de clientes são “atalhos mentais” para a confiança. Eles dizem: “Se outras pessoas acreditam, é porque é bom.”
Tipos de prova social
Há várias formas de mostrar credibilidade. Algumas das mais eficazes incluem:
- Testemunhos de clientes: Pequenas frases com nome, foto e, se possível, empresa ou cargo. Quanto mais específicos e reais, melhor.
- Avaliações com estrelas: Se tens reviews no Google, Trustpilot ou plataformas similares, mostra essas avaliações.
- Logótipos de clientes: Marcas conhecidas associadas ao teu produto aumentam a percepção de valor.
- Estatísticas: “Mais de 10.000 downloads”, “+500 clientes satisfeitos”. Números concretos transmitem impacto.
- Estudos de caso: Pequenos resumos de como ajudaste um cliente a alcançar um resultado real.
Como criar testemunhos que vendem
Um testemunho vago como “Gostei muito” não ajuda. O ideal é um depoimento específico, mostrando o problema inicial e o resultado obtido. Por exemplo:
“Antes de usar este serviço, eu perdia horas com tarefas manuais. Agora, consigo automatizar tudo e poupar 10 horas por semana.”
Dica: pede aos clientes para falarem em termos de resultados. Se possível, adiciona uma foto ou vídeo curto — a autenticidade aumenta exponencialmente.
Selos de segurança e garantias
Se vendes online, mostra que a transação é segura. Usa selos de SSL, ícones de métodos de pagamento (Visa, PayPal, MBWay) e, se aplicável, certificados de segurança.
Outra forma de ganhar confiança é oferecer garantias. Por exemplo: “Garantia de reembolso em 30 dias.” Isso mostra que confias no teu produto e reduz o medo do visitante.
Prémios e certificações
Se tens certificações ou prémios relevantes, não tenhas medo de os mostrar. Eles funcionam como validação externa da qualidade do teu trabalho.
Prova social em vídeo
Vídeos curtos de clientes satisfeitos podem ser extremamente persuasivos. Mesmo algo gravado com telemóvel (desde que com boa luz e áudio) transmite mais verdade do que textos genéricos.
Exemplo real
Numa landing para um curso de coaching, adicionámos 4 vídeos curtos de alunos a falar sobre a transformação que tiveram. Antes, a taxa de conversão era 4%. Depois dos vídeos, subiu para 11%. Isto porque as pessoas sentiram que “é real, pessoas como eu conseguiram”.
Evita a prova social falsa
Colocar testemunhos inventados ou logótipos de empresas que nunca foram clientes é um erro grave. Além de ser antiético, as pessoas percebem rapidamente quando algo é falso. Confiança demora a construir, mas perde-se em segundos.
Posicionamento da prova social
Onde colocar? Alguns pontos estratégicos:
- Logo após os benefícios, para reforçar a credibilidade.
- Perto do CTA, para dar aquele “empurrão final”.
- No rodapé, como “última confirmação” antes da ação.
Micro-provas de confiança
Pequenos detalhes também contam, como:
- Mostrar o teu email ou contacto de suporte.
- Exibir links para redes sociais ativas.
- Colocar fotos reais da equipa (em vez de imagens de stock).
Resumo rápido
A prova social é um dos pilares da conversão. Testemunhos reais, números concretos, vídeos e selos de confiança fazem com que o visitante sinta que está a tomar a decisão certa. No próximo capítulo vamos falar de otimização para dispositivos móveis, porque de nada serve tudo isto se a landing não funcionar bem no telemóvel.
9. Otimização para dispositivos móveis
Hoje, mais de 60% do tráfego online vem de smartphones e tablets. Se a tua landing page não estiver perfeitamente adaptada ao mobile, estás a perder uma grande fatia de conversões. A experiência no telemóvel precisa de ser tão boa (ou melhor) que no desktop — rápida, limpa e intuitiva.
Quando um visitante entra na tua página pelo telemóvel, ele espera que tudo funcione sem esforço: botões grandes o suficiente para clicar, texto fácil de ler e carregamento rápido. Caso contrário, ele fecha a página em segundos.
Por que a otimização mobile é crítica
Os utilizadores mobile são mais impacientes. Estudos mostram que, se uma página demorar mais de 3 segundos a carregar, mais de 50% dos visitantes desistem. Além disso, o Google já indexa sites com base na versão mobile (mobile-first index), o que significa que uma landing mal adaptada pode prejudicar até o teu SEO.
Uma landing page mobile-friendly não é apenas “uma versão reduzida” do desktop. É um layout repensado para ecrãs pequenos, priorizando o essencial e removendo distrações.
Princípios de design mobile-first
- Conteúdo essencial primeiro: No telemóvel, o visitante quer ver logo o título, o benefício principal e o CTA. Não o obrigues a fazer scroll infinito para encontrar a ação.
- Texto legível: Usa fontes de tamanho mínimo 16px e contraste adequado (nada de cinzas claros sobre fundos claros).
- Botões e CTAs acessíveis: Botões devem ter no mínimo 44px de altura e estar afastados de outros elementos para evitar cliques errados.
- Menus reduzidos: Idealmente, numa landing page, nem devias ter menu. Se precisares, usa um menu hamburguer simples.
Velocidade de carregamento
No mobile, cada segundo conta. Imagens pesadas, vídeos em autoplay e scripts desnecessários podem tornar a página lenta. Algumas dicas:
- Usa imagens comprimidas (formatos WebP ou JPEG de baixa compressão).
- Carrega vídeos a partir de plataformas externas (YouTube, Vimeo) para não pesar a página.
- Evita plugins pesados ou efeitos desnecessários.
- Usa ferramentas como Google PageSpeed Insights para identificar gargalos.
Layout simplificado
No telemóvel, menos é mais. Em vez de colunas múltiplas, usa blocos empilhados. Um layout de uma única coluna, com espaçamento entre secções, ajuda o visitante a focar na leitura e no CTA.
Dica: testa a página no modo “scroll rápido”. Passa o dedo para cima rapidamente. Se os elementos essenciais (título, benefícios, CTA) não chamarem a atenção, tens de repensar o layout.
Evita pop-ups intrusivos
Pop-ups no desktop até podem funcionar, mas no mobile são um desastre. Muitas vezes não fecham bem e bloqueiam o conteúdo. Prefere banners discretos ou chamadas internas (in-line CTAs).
Vídeos e elementos interativos
Se usares vídeos, certifica-te de que são adaptáveis (responsive). Define larguras em porcentagem, não em pixels fixos. E não uses autoplay com som — além de irritante, consome dados móveis.
Testa em dispositivos reais
Não confies apenas no “modo mobile” do teu browser. Testa em telemóveis reais, de diferentes tamanhos. O que funciona no iPhone pode não funcionar num Android de gama média.
Uma dica prática: usa ferramentas como Responsinator para pré-visualizar a tua landing em diferentes dispositivos.
Mobile e conversões
As pessoas tendem a converter menos no mobile do que no desktop, principalmente se o processo é complicado. Por isso, simplifica ao máximo os formulários. Pede apenas os campos essenciais (nome e email, por exemplo). Cada campo extra é uma barreira.
Botões grandes, visíveis e com cores contrastantes fazem uma grande diferença. Se possível, usa “auto-preenchimento” (autofill) e métodos rápidos de pagamento (PayPal, MBWay, Apple Pay).
Exemplo real
Numa landing para um evento, tínhamos um formulário com 6 campos no desktop. No mobile, simplificámos para 2 campos (nome e email), com os restantes pedidos por email depois. Resultado: aumento de 42% nas inscrições.
Dica extra: AMP
Se tens muito tráfego mobile e campanhas pagas, podes considerar AMP (Accelerated Mobile Pages). É uma tecnologia do Google que carrega páginas de forma quase instantânea. No entanto, exige ajustes técnicos e nem sempre é necessário para uma boa landing.
Resumo rápido
O mobile já não é opcional — é prioridade. Se a tua landing não estiver rápida, limpa e fácil de usar no telemóvel, vais perder conversões. No próximo capítulo, vamos explorar as ferramentas e plugins WordPress para criar landing pages, para que possas construir tudo isto de forma prática e profissional.
10. Ferramentas e plugins WordPress para landing pages
Uma das grandes vantagens do WordPress é a quantidade de ferramentas e plugins que facilitam a criação de landing pages profissionais — mesmo que não sejas designer ou programador. Podes começar com algo simples usando o Gutenberg, ou optar por construtores mais avançados como Elementor, SeedProd ou OptimizePress. O importante é escolher a ferramenta que melhor se adapta ao teu nível e objetivo.
Porquê usar plugins específicos?
Embora possas criar uma landing “do zero” com um tema básico, plugins especializados oferecem recursos prontos: blocos otimizados, modelos pré-feitos, integrações com formulários e testes A/B. Isso poupa tempo e garante um resultado mais profissional.
Gutenberg (Editor nativo do WordPress)
Se procuras algo leve e sem custos extras, o Gutenberg já oferece recursos para criar boas landing pages. Com blocos, podes montar a página de forma modular, adicionando títulos, imagens, botões e colunas. Alguns truques para aproveitar o Gutenberg:
- Usa plugins de blocos adicionais, como Stackable ou Ultimate Addons.
- Começa por um modelo de página em branco (full-width) no teu tema.
- Explora os blocos “Group” e “Cover” para criar secções com imagens de fundo e cores personalizadas.
Com Gutenberg, consegues criar uma landing rápida e funcional sem depender de construtores pesados.
Elementor
O Elementor é provavelmente o construtor de páginas mais popular do WordPress. A versão gratuita já permite criar layouts complexos, mas a versão Pro desbloqueia tudo: pop-ups, templates prontos, integrações com ferramentas de marketing e widgets avançados.
Vantagens do Elementor:
- Interface drag-and-drop intuitiva.
- Modelos prontos para landing pages (basta personalizar).
- Controle total sobre design, cores e tipografia.
- Compatível com a maioria dos temas WordPress.
Se queres um look moderno e rápido de implementar, o Elementor é uma aposta segura.
SeedProd
O SeedProd é um plugin especializado em landing pages. Ao contrário do Elementor, que é um construtor “geral”, o SeedProd foca-se em conversão. Ele vem com templates otimizados para capturar leads, vender produtos ou promover webinars.
Alguns destaques:
- Modelos otimizados para marketing e vendas.
- Integrações com ferramentas de email marketing (Mailchimp, ConvertKit, etc.).
- Testes A/B (na versão premium).
- Funciona de forma leve e rápida.
OptimizePress
Se procuras algo mais completo para marketing, o OptimizePress é uma solução premium muito usada. Ele não serve apenas para landing pages, mas também para funis de vendas, páginas de checkout e até áreas de membros.
É indicado para quem quer criar uma estratégia de conversão mais avançada, sem precisar contratar várias ferramentas externas.
Beaver Builder
Menos popular que o Elementor, mas igualmente robusto, o Beaver Builder é outro construtor drag-and-drop. Tem uma curva de aprendizagem ligeiramente maior, mas é extremamente estável e compatível com quase todos os temas.
Thrive Architect
O Thrive Architect é pensado para quem leva marketing digital a sério. Ele vem com blocos de prova social, timers de urgência, CTAs personalizadas e integrações nativas com email marketing. Se o teu foco é conversão máxima, vale considerar esta opção.
Formulários e integrações
Independentemente do construtor que escolhas, vais precisar de formulários para captar leads ou processar inscrições. Algumas opções:
- Contact Form 7 — simples e gratuito.
- WPForms — fácil de usar, com templates prontos.
- Gravity Forms — avançado e robusto (ideal para integrações complexas).
Plugins de otimização
Para garantir velocidade e desempenho, usa também ferramentas de cache e otimização, como:
- LiteSpeed Cache (ou WP Super Cache).
- Autoptimize para minificar scripts e CSS.
- a3 Lazy Load para carregar imagens apenas quando visíveis.
Qual escolher?
Se estás a começar e queres algo leve: **Gutenberg com blocos avançados**.
Se precisas de liberdade visual e rapidez: **Elementor**.
Se o foco é conversão e marketing: **SeedProd** ou **Thrive Architect**.Exemplo real
Recentemente, criei uma landing page para um cliente usando Gutenberg + Stackable. Ele queria algo rápido, sem plugins pesados, e em menos de 2 horas já tinha uma página funcional, com CTA, formulário de inscrição e design limpo. O resultado foi uma taxa de conversão de 18% logo na primeira campanha.
Resumo rápido
O WordPress oferece inúmeras ferramentas para criar landing pages eficazes. A escolha depende do teu objetivo, orçamento e nível de experiência. No próximo capítulo, vamos falar sobre testes A/B e melhoria contínua, porque a otimização não termina depois da página ser publicada.
11. Testes A/B e melhoria contínua
Publicar a tua landing page é apenas o começo. A verdadeira magia acontece quando começas a testar, medir e melhorar. Muitas vezes, pequenas mudanças — como alterar o texto do botão ou a cor de fundo — podem fazer a taxa de conversão disparar. É aqui que entram os testes A/B e a mentalidade de melhoria contínua.
O que é um teste A/B?
Um teste A/B consiste em criar duas (ou mais) versões da mesma landing page, alterando apenas um elemento, para ver qual gera melhores resultados. Por exemplo:
- Versão A: botão verde com texto “Quero começar agora”.
- Versão B: botão laranja com texto “Quero receber o meu acesso já”.
Mostras as duas versões a grupos semelhantes de visitantes e analisas qual converte mais.
Por que isto funciona?
Porque a nossa intuição nem sempre está certa. Às vezes, acreditamos que um título ou uma imagem é incrível, mas os dados mostram o contrário. O teste A/B remove suposições e baseia as decisões em números reais.
O que testar numa landing page?
Praticamente qualquer elemento pode ser testado, mas é importante não testar tudo ao mesmo tempo — caso contrário, não saberás o que causou a mudança nos resultados. Alguns elementos que vale a pena testar:
- Títulos: Pequenas alterações no título principal podem ter um impacto gigante.
- CTAs: Texto, cor, tamanho e posicionamento do botão.
- Imagens: Uma foto diferente pode aumentar ou diminuir a empatia do visitante.
- Formulários: Número de campos e mensagens de incentivo.
- Prova social: Tipos de testemunhos, número de reviews mostradas.
Ferramentas para testes A/B
Se estás em WordPress, há plugins e ferramentas externas que facilitam os testes. Algumas opções:
- Split Hero — focado em landing pages WordPress.
- Google Optimize — gratuito e muito completo.
- VWO ou Optimizely — opções premium para testes avançados.
Para quem usa construtores como Elementor, há funções integradas para duplicar páginas e testar versões diferentes.
Como conduzir um teste A/B corretamente
- Testa apenas uma variável por vez: Para saber qual mudança realmente funcionou.
- Define um período adequado: Testes curtos podem gerar resultados falsos. Dá tempo suficiente (1 a 2 semanas ou até ter tráfego suficiente).
- Analisa métricas chave: Taxa de conversão, cliques no CTA, tempo de permanência, etc.
Melhoria contínua
Mesmo depois de encontrar uma versão vencedora, o processo não termina. As preferências do público mudam, a concorrência evolui e novos elementos podem ser testados. Por isso, adota a mentalidade de otimização constante.
Por exemplo, podes fazer uma revisão mensal da landing page:
- Ver se as imagens ainda são atuais.
- Testar uma nova headline ou subtítulo.
- Adicionar novos testemunhos ou números atualizados.
Testes multivariados
Quando já tens alguma experiência, podes experimentar testes multivariados, onde várias alterações são testadas ao mesmo tempo (por exemplo, título + imagem + CTA). No entanto, estes testes requerem mais tráfego para obter dados confiáveis.
Exemplo real
Numa landing de um e-book gratuito, mudámos apenas o texto do botão: de “Descarregar” para “Quero o meu guia agora”. Só isso aumentou as conversões em 18%. Mais tarde, adicionámos um vídeo curto de apresentação e ganhámos mais 12%. Teste após teste, a taxa de conversão subiu de 15% para 40%.
KPIs para acompanhar
Algumas métricas essenciais:
- Taxa de conversão: Percentagem de visitantes que realizam a ação desejada.
- CTR (Click Through Rate): Quantos clicam no CTA.
- Tempo médio na página: Um indicador de envolvimento.
- Taxa de rejeição (bounce rate): Quantos saem sem interagir.
Dicas finais para otimizar
- Evita fazer mudanças drásticas sem testes prévios.
- Documenta os testes e resultados para saber o que funcionou.
- Usa ferramentas como Hotjar para mapas de calor e gravações de sessões, e assim entender onde os visitantes clicam ou travam.
Resumo rápido
Testar é o caminho mais rápido para melhorar resultados. Uma landing nunca está “pronta” — está sempre em evolução. No próximo capítulo, vamos ver os erros comuns a evitar, para que não percas tempo com armadilhas que arruínam conversões.
12. Erros comuns a evitar
Às vezes, a diferença entre uma landing page que converte e uma que falha não está no que acrescentas, mas no que precisas de evitar. Pequenos erros, muitas vezes despercebidos, podem arruinar a experiência do visitante e matar a conversão. A boa notícia? A maioria destes erros é fácil de corrigir quando sabes onde olhar.
1. Ter demasiadas distrações
Um dos erros mais graves é criar uma landing com demasiadas opções. Menus, links para redes sociais, artigos do blog, pop-ups… Tudo isso rouba a atenção do visitante. Lembra-te: a landing existe para um único objetivo. Se não é essencial para a conversão, remove.
2. Copy fraca e genérica
Se o teu texto não fala diretamente com a dor e o desejo do visitante, ele vai perder o interesse. Frases genéricas como “O melhor serviço do mercado” já não funcionam. O copywriting precisa ser específico e persuasivo, mostrando resultados reais e benefícios claros.
3. Excesso de informação
Dar demasiado detalhe pode sufocar o visitante. A tua landing deve ser objetiva, apresentando a proposta de forma simples e direta. Se precisares de muita explicação, divide o conteúdo em secções claras e usa bullets para resumir os pontos.
4. Falta de um CTA claro
Outro erro comum é ter botões pouco visíveis ou com textos vagos como “Enviar”. Sem um CTA forte e bem posicionado, o visitante não sabe o que fazer. O botão deve ser impossível de ignorar e deixar claro o próximo passo, como “Quero começar agora” ou “Descarregar guia gratuito”.
5. Design confuso
Landing pages com muitas cores, fontes diferentes e imagens aleatórias criam ruído visual. O design deve ser limpo, com hierarquia clara e foco no CTA. Espaços em branco são teus aliados — eles ajudam o visitante a focar-se no que importa.
6. Páginas lentas
Uma página lenta é sinónimo de abandono. Cada segundo extra de carregamento pode reduzir as conversões em até 20%. Imagens pesadas, scripts desnecessários e construtores mal otimizados são os principais culpados. Usa ferramentas como Google PageSpeed Insights para identificar problemas.
7. Ignorar o mobile
Se a tua landing não está adaptada para telemóvel, estás a perder grande parte do teu público. Elementos desalinhados, textos pequenos ou botões difíceis de clicar são erros fatais. Lembra-te: mobile não é um “extra”, é prioridade.
8. Formulários longos
Quanto mais campos pedires, menor a taxa de conversão. As pessoas não querem perder tempo. Pede apenas o essencial. Se precisares de mais informações, podes recolhê-las depois, num segundo contacto.
9. Falta de prova social
Uma landing sem testemunhos ou validação externa parece menos confiável. As pessoas querem saber se outras já compraram ou tiveram bons resultados. Testemunhos reais, logótipos de clientes e avaliações com estrelas fazem toda a diferença.
10. Não testar nada
Publicar a página e esperar milagres é outro erro. Testes A/B e análises de comportamento (com ferramentas como Hotjar ou Google Analytics) são essenciais para melhorar a conversão. Pequenas mudanças podem gerar grandes resultados.
11. Urgência falsa
Usar “últimas 2 vagas” ou “promoção só hoje” quando isso não é verdade pode até gerar algumas conversões a curto prazo, mas destrói a confiança. A urgência deve ser real e transparente.
12. Ignorar métricas
Não acompanhar os números é como navegar sem bússola. Métricas como taxa de conversão, tempo médio na página e origem do tráfego são fundamentais para entender o que está a funcionar (e o que não está).
Exemplo real
Um cliente estava com uma landing que simplesmente não convertia. Ao analisar, percebemos que havia três CTAs diferentes, formulários com 10 campos e imagens genéricas de banco de dados. Ao simplificarmos o design, reduzir os campos e colocar testemunhos reais, a taxa de conversão subiu de 2% para 15% em apenas duas semanas.
Checklist rápida de erros
- A página tem apenas um objetivo claro?
- O CTA é visível e irresistível?
- O design está limpo e intuitivo?
- A página carrega em menos de 3 segundos?
- O conteúdo está otimizado para mobile?
- Há prova social visível e autêntica?
Resumo rápido
Evitar estes erros é meio caminho andado para ter uma landing page que converte. Lembra-te: menos é mais, e tudo deve estar focado em guiar o visitante para a ação desejada. No próximo passo, vamos concluir este guia com um resumo prático e as dicas finais para criar landing pages que realmente funcionam.
Conclusão
Criar uma landing page eficaz não é sobre ter um design “bonito” ou um texto cheio de floreados. É sobre entender o que o teu visitante precisa, remover distrações e guiá-lo, passo a passo, até à ação que desejas. Cada capítulo deste guia mostrou-te um elemento essencial: do objetivo único e copywriting, até às provas sociais e testes A/B.
A boa notícia é que não precisas de ser um expert em marketing ou design para criar uma landing poderosa. Com as ferramentas certas — como Gutenberg, Elementor ou SeedProd — e as boas práticas que partilhámos, consegues criar algo que gera resultados concretos.
O que deves fazer agora?
- Começa simples: Não esperes pela landing perfeita para publicar. Cria a primeira versão com os elementos básicos e lança.
- Foca no essencial: Um objetivo, um CTA, uma mensagem clara.
- Testa e melhora: Faz pequenos ajustes e acompanha as métricas para entender o que funciona.
Uma landing eficaz é um organismo vivo. Podes (e deves) melhorá-la continuamente: trocar imagens, testar novas CTAs, atualizar testemunhos. Quanto mais atenção deres ao comportamento dos teus visitantes, mais vais perceber o que os faz clicar.
Se há uma mensagem final deste guia, é esta: menos é mais. Clareza, foco e valor real para o visitante são os teus melhores aliados. Segue estes princípios e vais ver as tuas taxas de conversão subir.