Como migrar de Wix ou Squarespace para WordPress em 5 etapas (2025)

Introdução

Estás a usar o Wix ou o Squarespace para o site do teu negócio, mas sentes que estás limitado. Queres fazer mais, crescer, ter controlo total — mas cada vez que tentas mudar alguma coisa, esbarras em limitações ou custos extra. Soa-te familiar?

Se sim, estás longe de ser o único. Em 2025, cada vez mais empreendedores estão a migrar dos construtores “tudo-em-um” para o WordPress — uma plataforma que, apesar de exigir um pouco mais no início, dá-te liberdade, escalabilidade e poder real de personalização.

Mas há uma pergunta que paira no ar: “Será que dá muito trabalho mudar?”

É normal ter dúvidas. A boa notícia é que migrar do Wix ou Squarespace para WordPress não precisa de ser um pesadelo. Se fizeres as coisas com método, podes fazer a transição com segurança, sem perder conteúdos nem prejudicar o teu SEO.

Neste guia passo a passo, vou mostrar-te exatamente como fazer essa migração — desde a preparação até ao momento de lançar o teu novo site. Tudo explicado ao detalhe, com exemplos práticos, linguagem acessível e sem atalhos.

No final, vais saber exatamente o que fazer — e vais perceber por que razão tantos negócios estão a dar este passo com sucesso.

Vamos a isso.

Capítulo 1 – Preparar a Migração: O Que Saber Antes de Sair

Antes de dares o salto para o WordPress, há uma coisa que precisas mesmo de fazer: parar e pensar.

Migrar de plataforma não é só copiar e colar conteúdo. É uma mudança de base — como mudar de casa. Se não fizeres um plano, podes acabar a perder tempo, dados, ou pior: a lançar um site que não está pronto.

1. Porque é que estás a migrar?

Esta pergunta parece simples, mas vai guiar todas as tuas decisões a seguir.

Queres mais controlo? Queres escapar aos custos mensais? Precisas de um site mais rápido ou com funcionalidades específicas?

Escreve as tuas razões. Literalmente. Isto vai ajudar-te a manter o foco e a tomar boas decisões quando estiveres a escolher alojamento, tema, plugins e afins.

2. O que vais ganhar com o WordPress?

  • Liberdade total: no WordPress, o site é realmente teu. Podes mudar o que quiseres, quando quiseres.
  • Mais opções: dezenas de milhares de plugins, temas e integrações.
  • Melhor performance: com alojamento certo, o site pode ser mais rápido e otimizado para SEO.
  • Custo controlado: não estás preso a um plano mensal fixo — só pagas o que realmente usas.

Em termos simples: passas de uma bicicleta com rodinhas para uma mota. Exige mais responsabilidade, mas dá-te muito mais autonomia.

3. O que vais perder ao sair do Wix/Squarespace?

É importante seres realista. Estas plataformas oferecem simplicidade e suporte integrado. Ao saíres:

  • Perdes o construtor visual “tudo-em-um” (embora o WordPress também tenha ótimos builders, como o Gutenberg ou o Elementor).
  • Ficas responsável por manter o site (atualizações, backups, segurança — falamos disso mais à frente).
  • Podes ter de refazer algumas partes do design manualmente.

Mas o que ganhas compensa — desde que estejas preparado.

4. Quais são os riscos se fizeres a migração sem plano?

  • Perder conteúdo (textos, imagens, ficheiros, formulários)
  • Quebrar o SEO (URLs diferentes, títulos mal configurados, falta de redirecionamentos)
  • Ficar offline por não teres testado tudo antes de lançar

É por isso que este guia existe. Para te ajudar a evitar tudo isso e fazer as coisas bem desde o início.

5. O que precisas de preparar antes de começar?

Cria uma lista simples com:

  • As páginas principais do teu site atual (homepage, serviços, contacto, blog…)
  • Textos e imagens que queres manter
  • URLs que estão bem posicionadas no Google (para redirecionar depois)
  • Funcionalidades especiais que o teu site tem (formulários, agendamentos, loja online…)

Podes usar um Excel, um Google Docs ou até papel e caneta — o importante é saberes o que tens, para não deixares nada para trás.

6. Squarespace e Wix são diferentes — e isso importa

Apesar de ambos serem “plataformas fechadas”, há diferenças práticas:

  • Wix: normalmente mais limitado na exportação de conteúdos (ex: não exporta imagens nem design)
  • Squarespace: permite exportação em XML (para conteúdo base), mas o design perde-se na mesma

Em ambos os casos, vais precisar de reconstruir o design e importar o conteúdo manualmente ou com ajuda de ferramentas específicas — vamos ver isso mais à frente.

Resumo Rápido

  • Define claramente porque estás a migrar
  • Percebe o que ganhas e o que perdes
  • Faz um inventário do teu site atual
  • Sabe os riscos de fazer isto sem plano

Agora sim, estás pronto para o próximo passo: escolher alojamento e instalar o WordPress com segurança.

Capítulo 2 – Escolher Alojamento e Instalar o WordPress

Agora que já decidiste migrar e sabes o que estás a deixar para trás, está na hora de construir a nova base do teu site. E tudo começa com duas decisões críticas: o alojamento e a instalação do WordPress.

Pensa nisto como escolher o terreno onde vais construir a tua nova casa. Se o terreno for fraco, vais ter problemas mais tarde. Se for bem escolhido, vais ter um site rápido, seguro e com espaço para crescer.

1. O que é alojamento web (e porque é tão importante)?

Ao contrário de plataformas como Wix e Squarespace, que incluem alojamento nos seus planos, o WordPress precisa de um servidor para viver. Esse servidor é fornecido por uma empresa de alojamento (hosting).

É lá que ficam guardados todos os ficheiros, imagens, plugins e conteúdo do teu site. E é o desempenho desse servidor que vai influenciar a velocidade do site, a segurança, o SEO… tudo.

2. Como escolher um bom serviço de alojamento?

Há centenas de empresas de hosting — e nem todas são iguais. Aqui estão os critérios que deves ter em conta:

  • Compatibilidade com WordPress: deve ter instalação com 1 clique.
  • Velocidade e performance: usa SSD, HTTP/2, cache integrada, etc.
  • Suporte técnico: idealmente 24/7 e em português.
  • Preço justo: atenção a promoções que aumentam muito no 2.º ano.
  • Backups automáticos e segurança incluída: para evitar dores de cabeça.

Exemplos recomendados:

  • PTISP (Portugal – usado na GoviWeb, rápido e confiável)
  • SiteGround (Internacional – muito bom suporte e performance)
  • Bluehost (bom para quem está a começar e quer algo simples)

Evita alojamentos ultra-baratos ou desconhecidos — o que poupas no início, podes pagar em stress depois.

3. Nome de domínio: podes manter o mesmo?

Sim. O domínio é teu e podes usá-lo em qualquer alojamento. Se já o tens, só precisas de apontá-lo para o novo servidor quando tudo estiver pronto (explico isso mais à frente).

Se ainda não tens domínio, este é o momento de o escolher e registar.

4. Instalar o WordPress (passo a passo)

A maioria dos alojamentos tem uma opção chamada “Instalação com 1 clique” (via Softaculous, cPanel ou outro). Eis o processo típico:

  1. Entra no painel de controlo do teu alojamento.
  2. Procura por “Instalar WordPress” ou “WordPress Installer”.
  3. Escolhe o domínio (ou subdomínio) onde queres instalar.
  4. Define os dados de login (nome de utilizador e palavra-passe).
  5. Clica em instalar — em 1 ou 2 minutos, tens o WordPress pronto a usar.

Depois disso, podes entrar no backoffice do teu site através de teudominio.com/wp-admin.

5. Configurações base após instalação

Logo após a instalação, há algumas definições básicas que recomendo ajustar:

  • Idioma do site: Português de Portugal ou outro que pretendas.
  • Links permanentes: muda para “nome do artigo” (URLs amigáveis para SEO).
  • Desativa os comentários: a não ser que tenhas um blog ativo.
  • Elimina plugins e temas que vieram por defeito: começa limpo.

6. Instalações em subdomínio ou pasta: vale a pena?

Se ainda estás a usar o teu site antigo (no Wix ou Squarespace), podes instalar o WordPress numa pasta (ex: teudominio.com/wp) para o desenvolver sem que o mundo o veja.

Depois, quando estiver pronto, podes mover o WordPress para a raiz do domínio. É uma boa estratégia para evitar tempo offline.

Resumo prático

  • Escolhe um bom alojamento — é o motor do teu site
  • Garante que o domínio está registado e configurado
  • Instala o WordPress com 1 clique e ajusta as definições base
  • Começa com uma instalação limpa e segura

No próximo capítulo, vamos tratar da parte que mais assusta (mas também mais entusiasma): recriar o design do teu site no WordPress.

Capítulo 3 – Recriar o Design: Tema, Estrutura e Páginas

Com o WordPress instalado, chegou o momento de dar forma ao teu novo site. E aqui começa uma das etapas mais empolgantes — mas também mais desafiantes: recriar o design.

Se estás a vir do Wix ou do Squarespace, habituado a construtores visuais com tudo no sítio, pode parecer que estás a começar do zero. Mas não estás. Estás a construir algo novo — com mais liberdade e poder.

1. Começa com uma pergunta: queres manter o aspeto antigo?

Há quem queira uma cópia fiel do site anterior. Outros preferem aproveitar a mudança para fazer um “refresh”. Ambas as opções são válidas — o importante é decidires isso logo de início.

Se vais manter o mesmo aspeto, tira printscreens ou grava um vídeo do site antigo para usares como referência. Se vais renovar, aproveita para pensar no que queres melhorar: hierarquia, leitura, visual, organização…

2. Escolher um tema: a base visual do teu site

O tema define o estilo geral do teu site (tipografia, cores, layout base). E a boa notícia é que no WordPress tens milhares de opções — gratuitas e premium.

Mas atenção: não escolhas um tema só porque parece bonito. O ideal é que seja:

  • Leve e rápido: evita temas cheios de efeitos desnecessários.
  • Compatível com Gutenberg: o editor padrão do WordPress (mais simples e leve).
  • Fácil de personalizar: sem depender de mil opções escondidas.

Exemplo recomendado: Astra — é o que uso na GoviWeb. Rápido, flexível e cheio de templates.

3. Instalar um starter template (e poupar horas de trabalho)

Os temas como o Astra oferecem “Starter Templates”: sites prontos a usar, que podes instalar com 1 clique e depois adaptar ao teu conteúdo.

É como comprar uma casa já mobilada: trocas os quadros, mudas o sofá, mas a estrutura já lá está.

Procura por um template que se aproxime da tua identidade visual. Mesmo que depois mudes as cores e fontes, vais poupar imenso tempo com a estrutura já feita.

4. Criar as páginas essenciais

Independentemente do teu negócio, há páginas que quase todos os sites precisam:

  • Homepage: a tua montra — tem de ser clara, rápida e focada no que ofereces.
  • Sobre: humaniza o teu negócio, mostra quem está por trás.
  • Serviços/Produtos: explica o que vendes e para quem.
  • Contacto: formulário, email, telefone, redes sociais — sem obstáculos.
  • Blog (opcional): se pretendes publicar conteúdo ou melhorar o SEO.

Crias cada página no WordPress através do menu “Páginas > Adicionar nova”. Depois, editas com o Gutenberg ou com o construtor que preferires.

5. Atenção aos detalhes que fazem diferença

Design não é só “ficar bonito”. Aqui estão alguns elementos que vale a pena cuidar logo de início:

  • Hierarquia visual: títulos claros, texto bem espaçado, contraste forte.
  • Mobile first: a maioria dos visitantes vai ver o site no telemóvel.
  • Botões e chamadas para ação: têm de ser visíveis e objetivos.
  • Cores e fontes consistentes: para transmitir profissionalismo.

6. Ferramentas que ajudam no design

Mesmo com temas e templates, podes querer fazer pequenos ajustes visuais. Aqui vão algumas ferramentas úteis:

  • Google Fonts – escolha de fontes livres
  • Coolors – geração de paletas de cores
  • Unsplash – imagens gratuitas e profissionais
  • Canva – para criar gráficos e banners

Não precisas ser designer. Só precisas de bom gosto e coerência visual.

Resumo prático

  • Decide se queres manter ou renovar o design
  • Escolhe um tema leve, compatível com Gutenberg
  • Instala um template de início rápido para acelerar
  • Cria as páginas essenciais com foco no utilizador
  • Cuida da hierarquia, mobile e chamadas para ação

Com o design encaminhado, está na hora de tratar da alma do teu site: o conteúdo. Textos, imagens, SEO… é isso que vamos ver no próximo capítulo.

Capítulo 4 – Migrar o Conteúdo: Textos, Imagens e SEO

Design pronto? Ótimo. Mas um site bonito sem conteúdo é como uma loja com montras vazias. Agora é hora de encher as prateleiras — e fazê-lo com estratégia.

Este é o capítulo mais trabalhoso, mas também o mais importante. Se tratares bem o conteúdo agora, evitas problemas de SEO, de navegação e até de credibilidade no futuro.

1. O que deves migrar (e o que podes deixar para trás)

Antes de começares a copiar e colar tudo o que tens, faz uma pausa. Esta é uma excelente oportunidade para rever o teu conteúdo com olhos críticos.

  • Textos desatualizados? Revê, melhora ou elimina.
  • Imagens pesadas ou sem qualidade? Substitui por versões otimizadas.
  • Conteúdo duplicado? Consolida.

A migração não é só transferência — é também curadoria.

2. Como migrar o conteúdo manualmente

A forma mais fiável (e mais comum) é fazer tudo manualmente:

  1. Acede ao teu site Wix ou Squarespace.
  2. Abre cada página e copia o texto para o WordPress.
  3. Guarda as imagens manualmente (faz download e renomeia para SEO).
  4. Formata os textos no Gutenberg com <h2>, <p> e <ul> quando necessário.

É moroso, sim — mas ficas com controlo total. E evitas erros de estrutura, duplicação ou elementos invisíveis que muitas ferramentas automáticas trazem.

3. Ferramentas que podem ajudar (com limites)

Algumas plataformas prometem fazer tudo por ti com um clique. Na prática, raramente resulta sem problemas. Ainda assim, aqui ficam algumas opções para casos específicos:

  • CMS2CMS – permite migração parcial automatizada (texto e estrutura básica)
  • Exportação XML no Squarespace – exporta parte do conteúdo do blog e páginas base
  • Copiadores visuais como HTML to WordPress – apenas em casos muito simples

Usa estas ferramentas com cautela — e nunca sem validar tudo no final.

4. Otimizar imagens antes de carregar

Este é um erro clássico: carregar imagens diretamente como estão.

Antes de subires qualquer imagem para o WordPress:

  • Redimensiona para o tamanho certo (nada de 4000px para um logo!)
  • Comprime com ferramentas como TinyPNG ou Squoosh
  • Usa nomes de ficheiro relevantes (ex: servico-consultoria-wordpress.jpg)
  • Preenche sempre o texto alternativo (ALT text) — importante para acessibilidade e SEO

O resultado? Um site mais leve, mais rápido e mais fácil de encontrar no Google.

5. Preservar (ou melhorar) o SEO durante a migração

Um dos maiores receios na migração é perder o posicionamento no Google. E com razão.

Para evitar isso, segue estas boas práticas:

  • Mantém os mesmos títulos e estruturas de página, sempre que possível
  • Cria redirecionamentos 301 das antigas URLs para as novas
  • Instala o plugin Yoast SEO ou Rank Math para controlar os metadados
  • Atualiza o sitemap e envia para o Google Search Console

Se não sabes como estavam as URLs antigas, usa o Wayback Machine ou uma ferramenta de SEO como o Ahrefs ou Screaming Frog.

6. E o conteúdo dinâmico? Blog, loja, formulários?

Para blogs: copia os artigos manualmente ou usa a exportação XML (Squarespace apenas).

Para lojas online: será sempre necessário reconstruir o catálogo com o WooCommerce.

Para formulários: recria com o WPForms ou Formidable Forms, ajustando os campos conforme necessário.

Resumo prático

  • Faz curadoria: nem tudo deve ser migrado
  • Migração manual é mais segura e personalizável
  • Otimiza imagens antes de carregar
  • Preserva (ou melhora) o SEO com redirecionamentos e plugins
  • Cuida de blogs, lojas e formulários separadamente

Com o conteúdo no sítio, só falta uma coisa antes do lançamento: testar tudo, afinar os últimos detalhes e preparar o grande momento. É isso que vamos ver no próximo capítulo.

Capítulo 5 – Testar, Otimizar e Lançar o Novo Site

Chegaste à reta final. O novo site está montado, com design e conteúdo prontos. Mas ainda não é altura de abrir as portas. Primeiro, tens de garantir que está tudo a funcionar como deve ser.

É aqui que muitos projetos falham: lançam sem testar. E isso pode arruinar a experiência do utilizador — ou pior, a tua reputação.

Vamos garantir que isso não acontece contigo. Aqui tens um plano simples, testado e eficaz para acertar nos últimos detalhes.

1. Verificação técnica completa

Antes de mais nada, certifica-te de que o site está sólido por dentro. Revê:

  • Links internos: navega pelo site e garante que todos os botões e menus funcionam.
  • Formulários: faz um teste real (e verifica se recebes os emails).
  • Compatibilidade mobile: vê como o site aparece em diferentes tamanhos de ecrã.
  • Velocidade: testa com PageSpeed Insights ou GTmetrix.

Mesmo pequenos erros (como um botão que não leva a lado nenhum) podem transmitir amadorismo. Agora é a altura de os apanhar.

2. Checklist visual

Faz um scroll completo em todas as páginas e verifica:

  • Ortografia e gramática
  • Consistência nas cores, fontes e espaçamentos
  • Imagens que não carregam ou estão distorcidas
  • Textos sobrepostos em ecrãs pequenos

Dica: vê o site em vários navegadores (Chrome, Firefox, Safari, Edge) e em modo incógnito. Às vezes os problemas só aparecem em contextos específicos.

3. Ativa as ferramentas essenciais

Antes de lançar, instala e configura estas ferramentas básicas:

Estas ferramentas são a base da performance, segurança e crescimento do teu site.

4. Redirecionamentos (se estavas indexado no Google)

Se o teu site antigo já estava visível no Google, não te esqueças de criar redirecionamentos 301 das páginas antigas para as novas. Isto garante que:

  • Não perdes o posicionamento nos motores de busca
  • Quem visita um link antigo não cai numa página de erro

Podes usar plugins como o Redirection para gerir estes redirecionamentos facilmente.

5. Preparar o lançamento

Agora sim, é altura de lançar. Aqui vai uma checklist de última hora:

  • Desativa a visibilidade privada do WordPress (em “Configurações > Leitura”)
  • Confirma que o domínio está a apontar para o novo site
  • Envia o novo sitemap para o Google Search Console
  • Verifica se os emails do site estão a ser entregues (usa WP Mail SMTP se necessário)
  • Testa o site em modo incógnito ou com cache limpa

Opcional, mas poderoso: faz um pequeno “lançamento” nas tuas redes sociais, avisa a tua base de contactos por email, e mostra que algo mudou — com orgulho. Isso gera tráfego inicial e começa a dar sinais ao Google.

6. Monitoriza nas primeiras semanas

Depois de lançar, continua atento:

  • Vê as métricas de visitantes, tempo médio no site e páginas mais visitadas
  • Verifica se há páginas com erros (404s) ou problemas de navegação
  • Vai ajustando com base no que os utilizadores estão (ou não estão) a fazer

Lançar um site não é um fim. É um começo. E o WordPress dá-te liberdade total para continuar a melhorar.

Resumo prático

  • Testa tudo: links, formulários, mobile, velocidade
  • Revê o design e corrige pormenores visuais
  • Ativa ferramentas essenciais (Analytics, SEO, segurança, cache)
  • Cria redirecionamentos se vinhas de um site já indexado
  • Lança com confiança e monitoriza os primeiros dias

No próximo e último capítulo, vamos recapitular tudo, responder às dúvidas mais comuns e mostrar-te o que podes fazer a seguir. Estás quase lá.

Conclusão

Migrar de Wix ou Squarespace para WordPress pode parecer uma aventura — e é. Mas agora que chegaste ao fim deste guia, já sabes que não é nenhum salto no escuro. É uma transição estratégica, que te dá liberdade, controlo e espaço para crescer.

Recapitulando:

  • No Capítulo 1, preparaste o terreno e evitaste erros comuns.
  • No Capítulo 2, escolheste um bom alojamento e instalaste o WordPress.
  • No Capítulo 3, recriaste o design com foco no que funciona.
  • No Capítulo 4, trataste do conteúdo com olhos de editor e olhos de SEO.
  • No Capítulo 5, afinaste os detalhes, testaste tudo e lançaste com confiança.

Agora tens um site que é teu — sem limitações escondidas, sem amarras, e com todas as possibilidades que o WordPress oferece.

Se este processo te pareceu complexo, lembra-te: não tens de o fazer sozinho. Se precisares de ajuda, podes falar com a GoviWeb — fazemos isto todos os dias.

Boa sorte com o teu novo site. E parabéns por dares este passo com visão e coragem.

Perguntas Frequentes

1. Vou perder o meu conteúdo ao migrar?

Não, se fizeres a migração com método. Ao copiares manualmente e guardares o que é importante (textos, imagens, URLs), evitas perdas. Com ferramentas de apoio, ainda consegues acelerar partes do processo.

2. E o SEO? Vou desaparecer do Google?

Não se fizeres redirecionamentos 301 das páginas antigas para as novas. Além disso, com plugins como o Yoast ou Rank Math, podes até melhorar o teu SEO a longo prazo.

3. É mesmo preciso alojamento pago?

Sim. O WordPress precisa de alojamento próprio. Mas isso dá-te mais liberdade e, muitas vezes, fica até mais barato do que os planos premium do Wix/Squarespace.

4. Posso usar o mesmo domínio que já tinha?

Sim. Basta apontares o teu domínio para o novo servidor. O teu registo de domínio continua a ser válido mesmo após a migração.

5. E se eu quiser que alguém trate disto por mim?

Podes. A GoviWeb faz migrações completas — do planeamento ao lançamento — com total segurança e personalização. Sabe mais aqui.